Cenas Passadas
Dom Quixote
44ª Produção
Estreia: 14/11/2008
Carreira: Portimão, Lagoa, Vila Real de Sto. António, Tavira, Lagos, Loulé, Faro, Albufeira
A acção decorre num Campo de Refugiados imaginário onde um grupo de fazedores de Teatro tenta levar a cena Dom Quixote, de Cervantes. O grupo é formado por pessoas provenientes de vários cantos do mundo; têm como elo de ligação o desejo comum de ter uma vida melhor, num mundo melhor.
Embora mantendo em boa parte os grandes combates do Cavaleiro da Triste Figura, serão reconhecíveis, aqui e ali, pequenos episódios e personagens com as quais nos cruzamos no nosso quotidiano. Mas não é de uma actualização do tema de D. Quixote que se trata. O intemporal não se actualiza, lê-se e relê-se à luz de conveniências e necessidades de cada tempo.
Neste micro-universo do Campo, um dos refugiados transforma-se num verdadeiro Cavaleiro Andante. Ele, tal como todos os outros, acaba por entrar num sonho capaz de derrubar as barreiras e os muros que os rodeiam: “A arma mais forte é a esperança. Chega-se ao ponto em que não há mais nada senão ela. É então que descobrimos que ainda temos tudo”.
Classificação Etária: Maiores de 12 anos
Ficha Artística, Técnica e de Produção
Texto: Colectivo, a partir de Cervantes e Luís Mourão
Concepção Cenográfica e Encenação: Andrzej Kowalski
Canções: Afonso Dias
Banda Sonora: Adriano St. Aubyn
Intérpretes: Afonso Dias, Bruno Martins, Elisabete Martins, Glória Fernandes, Mário Spencer, Liza Veiga (Soprano), Luís Manhita, Tânia Silva, Vasile Bodrug
Figurinos: Sónia Benite
Execução Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Encenação: Bruno Martins
Direcção de Cena: Tânia Silva
Desenho e Operação de Luz: Octávio Oliveira
Operação de Som: Flávio Freitas
Produção Executiva: Elisabete Martins
Divulgação: Cristina Braga
Secretariado: António Marques
Direcção de Produção: Luís Vicente
Destaque de Imprensa
“Destaca-se ainda um elenco em plena maturidade”
Viva Algarve, 06/11/2008
“Com uma vasta experiência dos palcos no Algarve, a ACTA já conhece bem as vicissitudes das condições de trabalho na região. Por isso, o cenário é talvez dos mais minimalistas que já vimos. E ainda bem, porque permite ver com nitidez o actual nível dos seus actores (...) o elenco mostra-se muito à vontade.”
Bruno Filipe Pires, Viva Algarve, 06/11/2008