Paulo Moreira

ACTA - Paulo Moreira


Iniciou-se no teatro em 1985 frequentando um curso dirigido por João Grosso. Posteriormente frequentou vários cursos, workshops e seminários, designadamente, de Escrita Teatral, Formação de Professores de Teatro e Formação de Actores, tendo como formadores, entre muitos outros, Pierre Voltz , Jean Pierre Ryngaert, Gisèle Barret, Bibi Perestrelo e José Geraldo. Entre 1988 e 98 participou como actor em vários espectáculos, no GRETUA-Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro, na Associação Ideias do Levante, de Lagoa, e no Grupo Cénico Quatro Ventos, de Albufeira, do qual foi co-fundador. Neste grupo dirigiu vários espectáculos, nomeadamente: RTX, de António Gedeão (1998); A Cantora Careca, de Eugène Ionesco (1999) e O Irmão, de David Mourão-Ferreira (2000).
Em 1999 iniciou a sua colaboração com a ACTA participando no elenco de Gente Singular, de Teixeira Gomes, encenação de José Louro. Em 2001, assinou a encenação e integrou o elenco de Calígula, de Albert Camus, espectáculo com muito boa recepção quer pelo público, quer pela crítica especializada. Nesta companhia tem encenado regularmente espectáculos, nomeadamente: A Solidão da Casa do Regalo, de Álamo Oliveira (2003), Morrer como um Marquês, de Alexandre Honrado (2005); Os Fantasmas do Homem do Talho, de Victor Haïm (2005); O Coração de um Homem, de Lutz Hübner (2017); A Cova dos Ladrões, de Luís Campião (2010); O Deus da Matança, de Yasmina Reza (2013); As Cartas Ridículas do Sr. Fernando (…), com textos de Fernando Pessoa e Ofélia Queirós (2014) e Os Emigrantes, de Slawomir Mrozec (2015). Dirigiu ainda Bullying, com texto de Luís de A. Miranda, Glória Fernandes e do próprio, especialmente concebido para o público escolar.
É Pós-graduado em Teatro e Educação pela Universidade do Algarve.

Críticas da Imprensa

“ (…) um dos casos de personalidades singulares que fazem parte da identidade teatral no Algarve”
Ana Cristina Oliveira, na obra “Meio século de teatro no Algarve”, editada em 2006