Tânia da Silva

ACTA - Tânia da Silva

Depois de concluir a Licenciatura em Economia, frequentou e concluiu, em 2004, o Curso de Actores, Técnicos e Animadores Teatrais, organizado pela ACTA. Entre 1995 e 2005 participou no Grupo de Teatro Tretas como actriz, produtora e operadora técnica, interpretando autores como Miguel Mihura, Jonh Ford, Federico Garcia Lorca e Jonh Steinbeck. Em 2003, enquanto formanda, participa na produção da ACTA O Nariz de Nicolai Gogol. Em 2004, como actriz-estagiária, participa em: Auto da Frequentada, textos de Gil Vicente e Antígona de Sófocles/Maria Zambrano. Em 2005 integra o elenco da ACTA e participa em: Em Papel Perfumado – Palavras de Namorar, Pandemónio de Luís Mourão, como actriz e Os Fantasmas do Homem do Talho de Victor Haim, como assistente de encenação. Nesse ano, frequenta as acções de formação: Fenomenologia do Sonho Criador, pela Profa. Maria João Neves; Expressão Dramática e Corporal, por Evegueni Beleaev e Natalya Abramova; Respiração, Voz e Canto, por Afonso Dias e no workshop Jazz no Inverno 2005, orientado pelo Corpo Docente da Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal. Desde 2005 que participa em recitais de poesia e música. Em 2006, participa em: Prantos de Gil Vicente, como assistente de encenação; O Nexo dos Sexos de Ana Baião e Ricardo III de William Shakespeare, como actriz. No ano seguinte, participa em O Empresário de Mozart, como actriz e em O Coração de um Homem de Lutz Hübner e mulheres.só de Jean McConnell, Dario Fo/Franca Rame e Charo Solanas, como assistente de encenação. Em 2008, participa em Auto da Índia de Gil Vicente, A Lição de Offenbach de Jacques Offenbach e Dom Quixote a partir de Cervantes e Luís Mourão, como actriz. Em 2009, participa em Bullying, Canto Nono e George Dandin de Moliérè, como actriz. Nesse ano, frequenta o workshop PER.FORM.A – Percorsi Formativi per Attori, por Dario Fo e Franca Rame. Em 2010, participa em Tróilo e Créssida de William Shakespeare, como actriz, em Insustentável Leveza, como assistente de produção e em Um Homem Singular – Retratos de Manuel Teixeira Gomes de Alexandre Honrado, como actriz. Em 2011, participa em A Tempestade de William Shakespeare e Canto Nono, como actriz. Trabalhou com os encenadores Luís Vicente, Joaquim Benite, Jorge Soares, Paulo Moreira, Paulo Matos, José Lourenço, Andrzej Kowalski e Gerhard Weber.

Críticas da Imprensa

Em Papel Perfumado

“Tânia Silva aproveita o seu ar cândido para dar a este recital a beleza que só uma rapariga bonita pode dar. Surpreende quando canta o poema de Florbela Espanca, musicado por Afonso Dias, Os Versos que te Fiz, põe a inocência esperada no Poema para Lili, de Fernando Pessoa, agiganta-se quando diz o poema de Alexandre O’Neill Amigo, em suma, é uma actriz que nos faz acreditar que ainda existe beleza neste mundo. (…) encontramo-nos perante uma actriz completa que, também na difícil arte de dizer poesia, se evidencia.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 13/01/05

George Dandin

“Tânia Silva tem a responsabilidade de defender a personagem de Angélique.
A figura e a personalidade artística de Tânia Silva levam a que a personagem Angélique seja aquela a partir da qual o público se interroga sobre a justiça de uma ligação imposta socialmente.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 05/11/09

A Tempestade

“Foi surpreendente a expressiva facilidade e presença com que todos os actores portugueses convidados conseguiram simplesmente ofuscar os seus colegas alemães.”
Metallkopf, 14/02/2011

“Tânia Silva, numa sensual e inocente Miranda, torna-se tágide formosa e musa que inspira a mente libidinosa de Caliban, as veleidades do princípe Fernando, e seduz-nos também a nós.”
José Luís Correia, Contacto, 23/02/2011

Ardente – Memorial para Pedro e Inês de Portugal

“Não aparece nem uma palavra neste espectáculo; não há nenhum contacto físico entre protagonistas. Inês e Pedro vivem a cena de amor separados por uma parede preta. Hirto em êxtase o corpo da jovem actriz portuguesa, bronzeado e coberto por um vestido solto é, na minha opinião, uma das mais bonitas cenas que mostra satisfação erótica de mulher.”
Katarzyna Krzywicka, Nowa Siła Krytyczna, 18/10/2011