Cavalo Manco não Trota
60ª Produção
Estreia: 24/03/2012

Carreira: Loulé, Faro, Tavira, Lagoa, Portimão, Coimbra, Évora, Vila do Bispo, Setúbal, Lagos, Braga, São Brás de Alportel, Covilhã, São João da Madeira, Almada, Lisboa, São Paulo (Brasil), Castro Daire

No momento em que o Juiz pergunta se o réu se considera culpado ou inocente, Miguel Torres é remetido, num ápice, para um turbilhão de memórias que começam na infância, precisamente aos oito anos, quando pela primeira vez lhe foi feita a mesma pergunta, e terminam no momento e na circunstância em que agora se encontra, volvidos quase quarenta anos. É o filme da sua vida que revisita em segundos na memória, mas que na narrativa dura cerca de 1 hora. Os conflitos de infância, a fuga de casa dos pais, a juventude de um estudante de origens humildes na universidade e depois como marinheiro, os amores impossíveis e os amores destruídos, o seu desempenho como construtor civil corrupto...a morte do filho. Tudo é convocado para um “ajuste de contas” pessoal, a um tempo divertido, irónico e amargo.

Classificação Etária: Maiores de 16 anos

Ficha Artística, Técnica e de Produção

Texto: Luis del Val
Tradução: Maria João Neves
Encenação: Bruno Martins
Intérprete: Luís Vicente
Desenho e Operação de Luz: Octávio Oliveira
Espaço Cénico: Luís Vicente
Figurino: ACTA
Fotografia: Ana d’Almeida
Divulgação: Tânia da Silva
Secretariado: António Marques
Produção Executiva: Elisabete Martins
Direcção Artística e de Produção: Luís Vicente

Comentários do Público

“Ontem, fui ver a peça de teatro "Cavalo Manco Não Trota”, de autoria de Luis del Val, no belo Teatro Lethes. Gostei muito do texto e da interpretação de Luís Vicente, que é um actor extraordinário! Esteve cerca de 1 h 20m, sozinho, em cena, num palco vazio. Luís Vicente respira, transpira teatro, é verdadeiramente talentoso!
Aconselho, vivamente, uma deslocação ao nosso lindo Lethes. Viva a ACTA! Viva o belo e mítico Teatro Lethes! O teatro não vive sem público. Algarvios, vamos dar o nosso melhor contributo, vamos encher o Teatro!”
Maria Fernanda Morais, 28/03/2012

“Também fui ver ontem a peça e partilho exactamente da mesma opinião. Aconselho vivamente a que assistam pois o texto é excelente e a interpretação fantástica!!!”
Sandra Graça, 28/03/2012

“É realmente um grande actor...”
José Bentes, 28/03/2012

“Quando o riso desaparece e a mensagem nos desperta a recordação do texto, temos a certeza de ter assistido a mais um Grande momento de Luis Vicente. Obrigado.”
Zea Pinho, 28/03/2012

“Muito bom mesmo, Luis Vicente sempre no seu melhor!!”
Lídia Daniel, 28/03/2012

“"Cavalo Manco não trota" - Para mim foi uma "viagem" recheada de humanidade (e o seu oposto) com uma ironia deliciosa, conduzida, entre o pausado e o vertiginoso, por um Sr. do Palco. Muito Parabéns. Aconselho!”
Pedro Viegas, 02/04/2012

“Verdadeiramente impressionante.”
Nuno Jorge, 02/04/2012

“No passado Sábado tive o enorme prazer de assistir a mais este excelente trabalho da ACTA no T. Lethes, e embora não seja um costume, senti uma urgência em aqui deixar o meu testemunho e assim agradecer à excelente equipa da ACTA e muito especialmente ao protagonista deste comovente monólogo, o grande Actor Luís Vicente.
De facto, o conceito ‘Interesse’ que nos é dado sa...borear logo no início do espectáculo, acompanha-nos durante todo o percurso de um homem, que me é apresentado como uma figura... perdida... Não sei se será o melhor adjectivo para o definir, mas foi assim que o senti, sem rumo, disperso, como um 'cavalo manco que não trota'... Da malograda infância, ao adulto a braços com a justiça (a dos homens e a sua), é não só com interesse, mas com grande entusiasmo, que vemos o trabalho deste actor. Nesta hora e alguns minutos, somos transportados para vários ambientes e cenários que o actor Luís Vicente tão sabiamente nos descreve, e nos emociona, e nos faz rir, e nos faz chorar... e nos faz querer ter mais interesse e vontade de ver (e SENTIR) mais e mais Teatro.
Preocupo-me..., mas continuo com esperança que as medidas políticas que estão a ser tomadas em relação à Cultura, disfarçadas pelo malfadado “monstro” da crise, não engulam a força que estas pessoas (ainda) têm para continuar a realizar o seu excelente trabalho e a presentear-nos com momentos tão marcantes que dão razão, para também nós, continuarmos.
Obrigada ACTA, continuem!”
Ana Aleixo, 05/04/2012