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Cenas Passadas

George Dandin
49ª Produção
Estreia: 06/11/2009

ACTA - George Dandin ACTA - George Dandin ACTA - George Dandin

Carreira: Portimão, Tavira, Albufeira, Loulé, Lagos, Vila Real de Sto. António, Olhão, Lagoa, Faro, Coimbra

Aparentemente trata-se apenas de uma hilariante comédia de costumes, cujo enredo assenta nos estratagemas de uma jovem mulher para ludibriar o seu marido. Dá-se, porém, o caso, de o enredo ter como pano de fundo o prenúncio da Revolução Francesa: portanto, não é uma mera comédia de costumes. E este aspecto, a nosso ver, absolutamente fundamental, foi que levou Marx a estudar o texto de Molière, e a referi-lo como um documento exemplar no que respeita à análise da aliança de classes; e que nos leva a nós a pô-lo em cena numa perspectiva de contemporaneidade no que se refere os seus conflitos internos.

Classificação Etária: Maiores de 12 anos

Ficha Artística, Técnica e de Produção

Texto: Moliére
Concepção Cenográfica e Encenação: Luís Vicente
Intérpretes: Afonso Dias, Bruno Martins, Elisabete Martins, Glória Fernandes, Luís de A. Miranda, Mário Spencer, Pedro Mendes, Tânia Silva
Figurinos: Alice Alves
Execução Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Execução Cenográfica: António S. Martinho
Assistência de Encenação: Elisabete Martins
Direcção de Cena: Pedro Mendes
Desenho e Operação de Luz: Octávio Oliveira
Operação de Som: Pedro Leote Mendes
Produção Executiva: Elisabete Martins
Divulgação: Cristina Braga
Secretariado: António Marques
Direcção de Produção: Luís Vicente

Destaque de Imprensa

“ (…) A encenação de Luís Vicente assenta num cenário minimalista e no rigor do trabalho de actor.(…) O elenco da ACTA já nos habituou ao rigor da sua representação e à entrega dos seus actores à interpretação de uma personagem. A dicção irrepreensível contribui para uma leitura clara da musicalidade que o espectáculo encerra.
(…) Um espectáculo limpo e sóbrio, no qual o rigor da representação é realçado com o bom gosto apurado ao pormenor dos figurinos de Alice Alves. Um texto do séc. XVII que convida a reflectir na condição humana.”
Ana Oliveira, O Algarve, 5/11/2009

“Ao conhecido génio do dramaturgo francês, junta-se uma interpretação bem original e pertinente de Luis Vicente, que encena a peça.”
Hugo Rodrigues, Barlavento, 05/11/2009