Carreira: Lagos, Loulé, Lagoa, Vila Real de Sto. António, Portimão, Albufeira, Faro
Guiomar Bravo é dona de um bar situado em local ermo, onde trabalha e vive sozinha. Bino Mota, ex-imediato na marinha de guerra e cliente habitual, está interessado em casar-se com Guiomar Bravo e, juntando o útil ao agradável, tornar-se o patrão do bar. No entanto, nenhuma manobra de sedução surte efeito junto da proprietária. Farto de estar “encalhado”, Bino urde um plano que, afirma, terá como "efeito imediato" despoletar o coração de Guinar Bravo: encenar um assalto!
Um ex-soldado desempregado – Edmund Travers – aceita mediante remuneração desempenhar o papel de "ladrão". Quanto ao dramaturgo e encenador desta invulgar operação, reserva para si próprio o papel do "herói" que, aparecendo sem medo na "cena do crime", salvará Guiomar Bravo e conquistará os seus favores. A operação procura, em suma, que Guiomar Bravo confunda ilusão com realidade. Não será a única vítima: no palco e fora dele, vida e teatro confundem-se.
Classificação Etária: Maiores de 6 anos
Música e Texto: Ethel Smyth
Versão Portuguesa: José Lourenço
Dramaturgia e Encenação: José Lourenço
Intérpretes: Ana Barros (Soprano), João Cipriano Martins (Tenor), Nuno Dias (Baixo), Mário Spencer (Barítono)
Pianista: Joana Barata
Assistência de Encenação: Paula Conceição
Cenografia: José Lourenço
Execução Cenográfica: Tó Quintas
Assistência de Execução Cenográfica: António S. Martinho
Figurinos: José Lourenço e Paula Conceição
Desenho e Operação de Luz: Octávio Oliveira
Desenho e Operação de Som: Pedro Leote Mendes
Contra-regras: Bruno Martins, Tânia Silva
Produção Executiva: Elisabete Martins
Relações Públicas, Divulgação: Cristina Braga
Secretariado: António Marques
Direcção de Produção: Luís Vicente
Agradecimentos: Teatro Nacional São João, Escola de Música de Gulpilhares, Junta de Freguesia de Gulpilhares
“As vozes dos três cantores são poderosas, propiciando um jogo cromático muito interessante.”
“Mario Spencer brinda-nos com uma prestação equilibrada dentro do que era de esperar para a sua personagem.”
Ana Cristina Oliveira, Jornal do Algarve, 30/04/2009