Morrer Como um Marquês
30ª Produção
Estreia: 26/03/2005

ACTA - Morrer Como um Marquês ACTA - Morrer Como um Marquês ACTA - Morrer Como um Marquês

Carreira: Loulé, Faro, Albufeira, São Brás de Alportel, Tavira, Vila Real de Sto. António, Portimão, Lagoa, Lagos

As comédias têm por vezes, na sua origem e conteúdo, amarguras irresolúveis e também aqui não temos modo de resolvê-las: conta-se uma história cuja acção anda pelos últimos dias da vida do Marquês de Pombal, e conta-se numa versão muito livre, associando à figura do primeiro-ministro mais famoso de Portugal a de D. Maria I, já rainha, muito beata e dominada pelos nobres, que era figadal inimiga do grande ministro. A amargura está inerente aos factos e ao seu desfecho. É a História que assim o conta, não podemos contornar.
Queremos agora contar isso mesmo, a história, mas cruzando-a com os nossos dias, não deixando até de manter debaixo de olho a evidência: mais de duzentos e cinquenta anos depois ainda há quem venere o Marquês – pedindo em orações e outras evocações que volte cá outra vez – que isto na actualidade precisava de alguém que soubesse o que fazer, ele era um desses, e etc. ...

Classificação Etária: Maiores de 12 anos

Ficha Artística, Técnica e de Produção

Texto: Alexandre Honrado
Dramaturgia e Encenação: Paulo Moreira
Cenografia: Tó Quintas
Figurinos: Esmeralda Bisnoca
Desenho de Luz: Noé Amorim
Música: Mozart
Intérpretes: Elisabete Martins, Glória Fernandes, João Evaristo, Luís de A. Miranda
Voz Off: Luís Vicente
Assistência de Encenação: Anielka Kozlowski
Desenho de Luz, Operação de Luz e Som: Noé Amorim
Produção Executiva: Elisabete Martins
Secretariado: Ana Aleixo
Direcção Técnica: Noé Amorim
Direcção de Produção: Luís Vicente

Destaque de Imprensa

“(…) a figura do Marquês de Pombal que, por si só, vale o espectáculo. Luís de A. Miranda esqueceu-se em absoluto de si próprio para interiorizar o Marquês de Pombal na sua velhice. Convincente, não exagera o tom alquebrado nem a dor permanente que sentia. É uma representação; o fiel de um velho derrotado que não deixou de acreditar em Portugal.”
Ana Oliveira, Jornal do Algarve, 07/04/05